Poucas semanas antes de o presidente Donald Trump deixar o poder, o governo federal americano vem acelerando a execução de presos condenados à morte, em um esforço considerado inédito.
Até agora, já foram nove execuções federais, todas neste ano. A décima está marcada para esta sexta-feira (11), quando Alfred Bourgeois, de 56 anos, deverá receber a injeção letal na penitenciária federal de Terre Haute, no Estado de Indiana.
Na noite de quinta (10), o governo federal executou Brandon Bernard no mesmo local. Outras três execuções estão previstas até 20 de janeiro, data da posse do presidente eleito Joe Biden, que prometeu acabar com a pena de morte federal.
Nos Estados Unidos, execuções federais são reservadas a determinados tipos de crime, que são julgados em tribunais federais. Elas costumam ser mais raras do que as execuções estaduais, que são aplicadas em crimes julgados por tribunais locais nos 28 Estados que permitem a pena de morte.
As execuções federais deste ano, iniciadas em julho, são as primeiras desde 2003 e representam o maior número em um único ano em mais de um século, desde 1896.
BBC
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