O Stadia, serviço do Google para streaming de jogos, foi lançado em 19 de novembro nos Estados Unidos e em outros territórios limitados, mas já gerou algumas polêmicas. Originalmente, ele promete transmitir games via Internet, sem a necessidade de um console ou de computador potente – apenas boa conexão com a rede e um aparelho compatível, como TV ou celular. Porém, problemas de atraso, poucos jogos e outros detalhes atrapalharam um pouco o lançamento da plataforma no mercado.
Relatos foram publicados no Twitter e em outras redes sociais, inclusive por veículos internacionais que analisaram o Stadia antes de seu lançamento, indicando, principalmente, os atrasos de conexão. Apesar de ser novo, o streaming já chega com certa desconfiança ao mercado, e algumas polêmicas acumuladas. Veja, nas linhas a seguir, os destaques mais controversos do Google Stadia.
1. Quando virão os acessórios?
O Google Stadia foi anunciado com bastante destaque não só para seu serviço de streaming, mas também para os acessórios oficiais que seriam produzidos pela empresa. O grande problema é que tais acessórios não ficaram prontos para o lançamento, o que gerou enorme estranheza. O grande destaque fica por conta do Stadia Controller, o joystick oficial do streaming, que ainda está sem data para chegar. Atualmente, é possível jogar com qualquer controle Bluetooth, mas o atraso é, no mínimo, um pouco bizarro.
2. Cadê o Stadia?
O Stadia está disponível em, pelo menos, 14 países neste momento inicial: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Bélgica, França, Finlândia, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Alemanha, Irlanda e Dinamarca. Apesar de ser um número grande de países, algumas ausências são quase inexplicáveis. O Japão, por exemplo, que tem um enorme mercado de games e boa conexão com a Internet, ficou de fora. No Brasil, o serviço só chega de 2020 em diante, o que também gerou algumas reclamações – principalmente porque o Stadia tem bloqueio de região.
3. Poucos jogos
O Google Stadia seria lançado no mercado com menos de 15 jogos. Isso havia sido decidido há meses e assim ficaria, se não fossem reclamações de fãs. Perto do lançamento, o serviço anunciou que incrementaria o número, totalizando 22 títulos. O catálogo inclui alguns sucessos, como Final Fantasy 15 e Assassin’s Creed Odyssey.
4. Alto uso de dados
Chegamos a um ponto bem nebuloso do Google Stadia. Como ele exige Internet constante para funcionar, o consumo de dados pode ser alto. Isso gera problemas em locais onde a rede é controlada com base em dados limitados ou onde ela não é tão rápida. De acordo com o site Venture Beat, o serviço avisa que pode consumir entre 4,5 Gb e 20 Gb por hora, dependendo da qualidade visual do game. Red Dead Redemption 2, por exemplo, com resolução 1080p e suavidade a 60 quadros por segundo, consumiu 1,55 Gb em 13 minutos, nos testes do site. São números complicados para quem não tem estrutura de qualidade para conexão online
5. Conexão
Como citamos mais acima, a conexão pode ser um problema para o Stadia mesmo em locais onde a Internet tem alta qualidade. No teste do The Washington Post, o serviço apresentou atrasos em um jogo de tiro. O jornalista que realizou o teste alegou que a Internet lá era de altíssima qualidade e, mesmo assim, o Stadia não teve uma performance sem defeitos.
TechMundo
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