Ouro, prata, dinheiro, terra. Há quem a ganância desterra. Isolado pela ambição, acumulando sem cessar, sem bússola ou direção, até, trôpego, claudicar. Da riqueza não desfrutou, o mundo não conheceu, a família ignorou, dos amigos se esqueceu. E agora, o que fazer? Não se volve ao passado, não há rejuvenescer, quase tudo acabado, e o caixa abarrotado, para nada vai lhe valer. Não é sina nem má sorte, foi só avidez desmedida, mas é certo e ninguém duvida, fortuna não impede a morte.
JRDO, em 13 de junho de 2024.
@joserobertodantasoliva