Revoltados, os torcedores do Atlético-MG chegaram a pedir sua cabeça após uma série de derrotas vergonhosas. Mas o técnico argentino Gabriel Milito ganhou vida nova ao levar o ‘Galo’ à final da Copa Libertadores de 2024.
No momento em que as críticas aumentavam, na metade da temporada, Milito manteve a cabeça fria e a serenidade que o fizeram se destacar quando era zagueiro do Barcelona e da seleção argentina.
O treinador hesitou em mudar a filosofia que prometeu dar às suas equipes quando iniciou sua carreira, em 2015: controle da bola, pressão asfixiante no campo do adversário e muita agressividade, uma cartilha parecida com a de um de seus professores, Pep Guardiola.
Com marcação em seu próprio campo, sem abrir mão dos contra-ataques e sem a obsessão pela bola, o Atlético chegou a duas finais na temporada.
Além da Libertadores, troféu que já levantou em 2013, o time mineiro chegou à decisão da Copa do Brasil, mas foi derrotado pelo Flamengo no início do mês.
“Quando começamos o nosso trabalho, jogávamos dessa maneira e tivemos resultado. Quando perdemos muitos jogadores, tivemos resultados negativos. Agora é preciso jogar à nossa maneira”, disse Milito em setembro. AFP