A entidade máxima de futebol afirmou que Marin violou o artigo 27 do seu Código de Ética ao participar de esquema de propinas na negociação de contratos com empresas para as vendas de direitos de transmissão de competições organizadas tanto pela CBF como pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e pela Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf).
Marin, de 86 anos, cumpre atualmente prisão nos Estados Unidos, onde foi condenado em agosto de 2018 pelos mesmos casos de suborno e propinas punidos agora pela Fifa. A Corte Federal do Brooklyn, em Nova York, acusou o ex-dirigente brasileiro de receber cerca de R$ 23 milhões de empresas em troca da liberação de contratos para a transmissão de televisão e para ações de marketing de competições como a Copa América e a Copa Libertadores.
Pela punição da Fifa, Marin está proibido de exercer qualquer atividade relacionada ao futebol, seja no âmbito esportivo ou administrativo. Quem recebeu punição semelhante pelo mesmo caso de propinas foi outro ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Banido em abril de 2018, ele ainda tenta recorrer da decisão.
IstoÉ
11:50:00