A falta de medicamentos nos hospitais — tanto da rede pública quanto da privada — chama a atenção no estado de São Paulo e acende o sinal de alerta. De acordo com o Cosems/SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo), os munícipios reclamam a carência de pelo menos 43 fármacos, o que tem provocado o adiamento de cirurgias eletivas, que foram retomadas após a queda de casos de Covid-19.
A lista vai de antibióticos, como a clindamicina e a piperacilina sódica; analgésicos e anti-inflamatórios, como a dipirona, o cetoprofeno e a dexametasona; ao anestésico bupivacaína; e até soro fisiológico.
Em comunicado à imprensa, o órgão paulista informou que o Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) responderam ao Conasems (Conselho Nacional das Secretarias de Saúde) que as causas apontadas para o problema são desorganização do sistema de produção após a pandemia, falta de insumos, escassez de matéria-prima, falta de embalagens e aumento da demanda.
A Secretaria de Estado da Saúde nega que haja interrupção de cirurgias. “Os procedimentos não foram interrompidos por falta de medicação na rede pública estadual, apesar da dificuldade de compra de alguns itens, devido à indisponibilidade de produtos no mercado. As unidades estaduais mantêm estratégias para que nenhum paciente fique sem a assistência e medicação adequada”, informou em nota.
R7
14:40:02
Uma resposta
É impressão minha o nosso maravilhoso ex governador o “Calcinha Apertada” extinguiu a FURP (Fundação do Remédio Popular) que era a maior farmácia pública do mundo.