O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, autorizou descontos indevidos nos contracheques de aposentados e pensionistas, mesmo após prometer rigor contra fraudes e afirmar que acionaria a Polícia Federal. Pressionado pela CGU, ele chegou a suspender os descontos em março de 2024, alegando necessidade de mecanismos mais seguros, mas em junho autorizou o desbloqueio desses descontos sem respaldo técnico ou normativo. A PF afirma que o único interesse considerado foi o das entidades associativas e que o INSS ignorou alertas de órgãos de controle, permitindo 785.309 novos abatimentos em favor de 32 entidades. As suspeitas levaram Stefanutto a pedir demissão após ser afastado por ordem judicial na Operação Sem Desconto.