Estudo associa redução de nuvens baixas a aquecimento global

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Pesquisadores alemães constatam queda na quantidade de nuvens de baixa altitude, que refletem a radiação solar e freiam alta de temperaturas.Cumulus, stratus e stratocumulus são nuvens formadas em altitude baixa em relação à superfície da Terra. O que elas têm em comum é a capacidade de refletir a luz do sol e, assim, resfriar o planeta. E também o fato de que estão se tornando menos numerosas, pelo menos em determinadas regiões. É o que aponta um estudo do Instituto Alfred Wegener (AWI, na sigla em alemão) – Centro Helmholtz para Pesquisa Polar e Marinha, publicado nesta quinta-feira (05/12) pela revista Science.

Em 2023, foram registradas altas alarmantes do nível do mar, derretimento de geleiras e ondas de calor extremasem solo e nos oceanos. Pela primeira vez, a temperatura média global subiu, por um período curto, 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Grande parte desse aquecimento pode ser explicada pela alta concentração de gases de efeito estufa na atmosfera devido a influências humanas. Isso também se deve aos efeitos do fenômeno climático El Niño. Mesmo somando todos esses fatores, ainda permaneceu uma lacuna de 0,2 grau Celsius.

“A questão da lacuna de 0,2 grau Celsius em 2023 é atualmente uma das mais importantes na pesquisa climática”, diz Helge Gössling, principal autor do novo estudo do AWI. DW

 

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