A PF informou também, em nota à imprensa, que o material orgânico será enviado para perícia e que coletou material genético de referência de Phillips e de Pereira para comparar com sangue encontrado no barco de um pescador detido como suspeito na investigação.
A juíza Jacinta Silva dos Santos já havia ordenado que o suspeito detido pelo desaparecimento do indigenista e do jornalista fique por mais 30 dias sob custódia enquanto a polícia investiga seu envolvimento no caso, segundo um advogado de uma organização indígena.
O suspeito, o pescador Amarildo da Costa, segundo a polícia, foi uma das últimas pessoas a verem Phillips e Pereira no domingo antes do desaparecimento dos dois após visita a comunidade ribeirinha de pescadores de São Gabriel.
Eliésio Morubo, advogado da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) disse que a juíza concordou em manter o pescador preso por 30 dias, já que o caso envolve um possível “crime hediondo” como assassinato seguido de ocultação de cadáveres.
Detetives da polícia civil envolvidos na investigação disseram à Reuters que o foco está em caçadores e pescadores ilegais na região, que entravam constantemente em conflito com Pereira, que organizava patrulhas indígenas da reserva local.
Os advogados de Costa e sua família disseram que ele fazia pesca legal no rio, e negaram que ele tenha qualquer envolvimento no desaparecimento de Phillips e Pereira.
IstoÉ
10:30:03