Entregadores de aplicativos iniciam nesta segunda-feira, 31, uma greve nacional que vai até 1° de abril, com o objetivo de pressionar plataformas como iFood, 99 Entrega e Uber Flash por melhores condições de trabalho. As principais reivindicações incluem aumento da taxa mínima por entrega, maior pagamento por milhas rodadas, limitação das rotas de bicicleta e pagamento integral por entrega, sem cortes arbitrários.
A paralisação envolve entregadores de pelo menos 59 cidades e está prevista em 19 capitais. O movimento critica a falta de reajustes e as condições de trabalho, com entregadores arcando com custos de equipamentos e manutenção. A Amobitec, que representa as plataformas, respeitou o direito de manifestação, mas alegou que a renda média dos entregadores aumentou acima da inflação. O movimento também destaca a falta de regulamentação da categoria, com mais de 100 projetos tramitando no Congresso, mas sem consenso sobre a questão.