Entregadores de aplicativos anunciam paralisação de dois dias em Prudente

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Mobilização reivindica melhores condições de trabalho aos motoboys
Mobilização reivindica melhores condições de trabalho aos motoboys

Trabalhadores de entregas por aplicativos convocaram o movimento “Breque Nacional dos Apps 2025”, uma paralisação nacional que deve acontecer nesta segunda e terça-feira. Em Presidente Prudente, a Associação de Motoboys de Presidente Prudente e Região espera a participação de mais de 150 motoboys.

“Vamos nos concentrar às 9h no recuo do Parque do Povo, onde faremos uma reunião e em seguida iremos em pontos específicos, onde empresas de aplicativos têm maior número de lojas”, diz o integrante da associação, Renan Vieira Matos.

Segundo Renan, a mobilização reivindica melhores condições de trabalho e reajuste nas tarifas pagas pelas plataformas, aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, taxa mínima de R$ 10 por corrida e pagamento integral de cada pedido quando várias entregas são agrupadas na mesma rota.

“Estamos há três anos sem reajuste nenhum. Nesse tempo, os patrões subiram o preço dos seus produtos nas plataformas e as plataformas também aumentaram o seu valor para os patrões, só não reajustaram a taxa mínima”, afirmou Renan.

Amobitec diz manter canal de diálogo
Em nota divulgada à imprensa, a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia), que representa empresas como iFood, Uber, 99 e Zé Delivery, apontou que respeita o direito de manifestação e que suas empresas associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores. Ressaltou que, de acordo com o último levantamento do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), a renda média de um entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada.

“As empresas associadas da Amobitec apoiam a regulação do trabalho intermediado por plataformas digitais, visando a garantia de proteção social dos trabalhadores e segurança jurídica das atividades. Além disso, atuam dentro de modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos entregadores, que geram renda com os aplicativos, e a situação econômica dos usuários, que buscam formas acessíveis para utilizar serviços de delivery”, acrescenta. O IMPARCIAL 

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