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Em reforma, Museu do Louvre transfere ‘Mona Lisa’ de sala

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O famoso quadro da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, foi transferido temporariamente para outra sala dentro do Museu do Louvre, em Paris. A pintura, que diariamente atrai centenas de turistas e curiosos pelo sorriso enigmático da Gioconda, saiu da Salle des États, onde estava desde 2005, e foi para a Galerie Médici, onde poderá ser apreciada até outubro.

A mudança foi necessária para a realização de obras na Salle des États. A restauração da sala foi iniciada em janeiro, sem causar danos à emblemática obra de Da Vinci, como parte de um projeto maior de mudanças estruturais do Louvre que ocorre desde 2014. No entanto, ontem (17), a reforma se aproximou do quadro de 1503, obrigando a direção do museu a transferi-lo de sala, como já era previsto. São apenas 100 metros de distância entre um local e outro, de acordo com o diretor do Louvre, Jean-Luc Martinez. Mas a transferência de um quadro com valor histórico requer uma complexa operação, que envolve especialistas da arte e técnicos.

Antes de retirar a obra do seu posto original, os especialistas fazem uma “caminhada teste”, com um peso de madeira, simulando a carga, a distância, o tempo e os riscos para a operação de transferência. Geralmente, essas mudanças são feitas durante a noite, ou no fim da tarde, quando o museu já está fechado.

Especialistas também afirmam que a tela de Mona Lisa é frágil, pois foi pintada a óleo sobre uma fina placa de madeira de álamo que, com o tempo, encurvou e provocou uma fissura. A última vez que o quadro da Mona Lisa saiu totalmente do Louvre foi em 1974, quando foi exposto na Rússia e no Japão. Cerca de 11 anos antes, a obra passou pela National Gallery de Washington e pelo Metropolitan Museum of Art (Met), de Nova York. Em 21 de agosto de 1911, a tela foi roubada pelo italiano Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário do Louvre que havia montado a estrutura de segurança da obra e que, naturalmente, sabia como burlar os sistemas. A Mona Lisa ficou escondida por dois anos e, depois, foi encontra na Itália, com Peruggia, que justificou o crime como um ato de patriotismo.

Ansa
10:40:03

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