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Eleição na Venezuela é hora da verdade para Maduro

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Chegou a hora da verdade para Nicolás Maduro. As eleições do próximo domingo (28) na Venezuela, governada há 11 anos pelo ex-motorista de ônibus que se tornou presidente após a morte de Hugo Chávez, podem marcar uma mudança de época.

Em busca de seu terceiro mandato, o líder chavista de 61 anos, que aparece enfraquecido nas pesquisas, é desafiado pelo ex-embaixador Edmundo González, 74, um candidato pouco conhecido no país, mas apoiado pela vencedora das primárias da oposição, María Corina Machado, 56, impedida pela Justiça de disputar as eleições.

Apesar do clima de tensão, apoiadores de ambos os candidatos inundaram as praças de Caracas na última quinta (25), entre ritmos de reggaeton e cantos de estádio, encerrando uma acalorada campanha presidencial marcada por grandes comícios, mas também por cerca de 80 prisões arbitrárias e uma retórica de violência usada por Maduro como estratégia de intimidação.

Com as fronteiras fechadas e os procedimentos de voto tornados praticamente impraticáveis no exterior, será quase impossível que os quase 8 milhões de venezuelanos que vivem fora do país votem. Mas entre os mais de 21 milhões de eleitores chamados a votar existe um desejo de mudar de rumo, apesar do receio de novas repressões no país, principal aliado de China, Rússia e Irã na América do Sul.

Embora a comunidade internacional acompanhe atentamente a eleição e pressione os partidos a aceitar os resultados, é difícil prever qual será o cenário que sairá das urnas, sobretudo se o Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv), no poder há um quarto de século, perder. Ansa

 

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