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Luka Doncic levou um grande prejuízo com a mudança para o Los Angeles Lakers. Elegível para assinar um contrato de US$ 345 milhões (o equivalente a R$ 2 bilhões) por cinco anos com o Dallas Mavericks, o astro não tem mais direito ao benefício supermax – que receberia ao renovar com os Mavs – e deve ganhar no Lakers no máximo US$ 229 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). Com o novo valor após a transação, Doncic perdeu US$ 116 milhões (aproximadamente R$ 670 milhões) na troca, deixando de receber o que seria o maior salário da história da NBA.
Implementado em 2017 na NBA, o contrato supermax tem o objetivo de garantir que equipes menores tenham condições de manter seus melhores jogadores no elenco por mais tempo. Por ser um contrato vantajoso para os veteranos, aumenta as chances de renovação entre as franquias e os astros.
Para que estejam qualificados a receber essa extensão de contrato, os jogadores precisam preencher alguns requisitos. Além de ter sido draftado pela equipe em questão e estar disputando a oitava temporada na liga, é necessário ao menos:
- Ter entrado para o All-NBA Team imediatamente antes de assinar a prorrogação ou em duas das três temporadas anteriores;
- Ter sido nomeado Jogador Defensivo do Ano da NBA na temporada ou em duas das três temporadas anteriores;
- Ter sido nomeado MVP da NBA pelo menos uma vez nas três temporadas anteriores.
Escolhido pelo Atlanta Hawks na terceira posição do Draft de 2018 após se destacar pelo Real Madrid, Doncic foi trocado imediatamente para os Mavs. Desde então, o camisa 77 acumulou feitos importantes pelo Mavericks, preenchendo os requisitos para o supermax. Considerado um dos melhores europeus que já atuaram pela liga, o jogador se tornou o principal astro da franquia.
Nesses anos na equipe, Doncic foi escolhido cinco vezes para o All-Star Game (2020 a 2024). Brilhando na temporada passada, o astro foi o cestinha da liga e levou o Mavericks ao título do Oeste, sendo coroado MVP das Finais da Conferência. GE
