O dólar no mercado à vista volta a subir e renovou máxima aos R$ 4,5265 (+0,33%) na manhã desta quarta-feira – máxima intraday histórica -, após uma queda pontual mais cedo à mínima de R$ 4,5040 (-0,17%). A retomada da alta, já registrada nos primeiros negócios, contraria o recuo persistente da divisa americana em relação a outras moedas emergentes no exterior e deve deixar o BC em alerta.
O avanço no mercado à vista é puxado pelo fortalecimento do dólar futuro de abril, que operava em baixa desde a abertura dos negócios e registrou máxima há pouco aos R$ 4,5350 (+0,24%).
O indutor da demanda é a perspectiva de corte da Selic e de manutenção de fraco diferencial de juros interno e externo, que afugenta investidores estrangeiros.
O diretor-superintendente da Correparti, Jefferson Rugik, diz que o índice DXY, que compara o dólar ante seis moedas fortes, segue firme em alta porque o mercado não tem ideia ainda de como a epidemia de coronavírus vai afetar o crescimento econômico do planeta.
Estadão Conteúdo
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