Após ser impedido de disputar o Australian Open deste ano e ser deportado do país da Oceania por não se imunizar contra a Covid-19, o tenista Novak Djokovic recebeu nesta quinta-feira, 17, a autorização para disputar a próxima edição do torneio, em janeiro de 2023. Em entrevista, o atual número 8 do mundo comemorou a decisão. “Recebi a notícia quarta de manhã e fiquei muito, muito feliz em saber disso. Foi um ano difícil com tudo o que aconteceu na Austrália, para mim e para as pessoas que estão perto da minha vida. Isso veio como um grande presente de ano novo, eu acho, e estou ansioso para ir para a Austrália e espero ter outro Australian Open de sucesso, que tem sido historicamente o meu Grand Slam de maior sucesso. Tenho algumas das minhas melhores lembranças daquela quadra. Espero que eu possa ter memórias mais positivas lá”, disse à “Eurosport” o sérvio, que está disputando o ATP Finals.
Em janeiro deste ano, Djokovic entrou na Austrália para disputar o torneio, mas acabou sendo deportado por entrar no país sem tomar o imunizante contra o novo coronavírus, algo que era proibido pela autoridade local. Na ocasião, o então número 1 do mundo lamentou o incidente, mas continuou com sua postura de não ser vacinado. Nesta quinta-feira, no entanto, o novo ministro da Imigração do país, Andrew Giles, revogou a decisão de seu antecessor, Alex Hawke, que havia cancelado o visto do tenista alegando, entre outras coisas, que o sérvio não deveria pisar em solo australiano porque deveria ser considerado um risco à saúde. Por conta de seu posicionamento, Djoko também perdeu o US Open, disputado em setembro, nos Estados Unidos.
Jovem Pan
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