A dívida verde atrai cada vez mais países emergentes, como o Chile, o primeiro país do continente a dar este passo.
O Chile manifestou, recentemente, sua convicção “verde”: seis meses antes de sediar a próxima Conferência anual da ONU sobre o Clima, em dezembro, o país captou US$ 850 milhões e, depois, € 861 milhões, para financiar infraestruturas de transporte coletivo ecológico, assim como projetos de energias renováveis e de gestão da água.
“O Chile não é apenas um dos primeiros países do continente a se lançar” neste tipo de mercado, “também é um dos mais avançados na luta contra a mudança climática”, disse à AFP Tanguy Claquin, responsável mundial de finança social e ambiental do Crédit Agricole CIB, que fará parte dos bancos que vão dirigir a emissão em euros.
Criados há cerca de dez anos, os títulos verdes se destinam a financiar investimentos em favor da transição energética e ecológica e são cada vez mais populares.
Este ano, teve a adesão da Indonésia, em fevereiro; da Coreia do Sul, em junho; e de Hong Kong, em maio. Em 2018, esta “onda verde” já havia seduzido países como a Nigéria e as ilhas Fiji.
AFP
12:45:03