Diplomatas dos Estados Unidos se reuniram nesta sexta-feira (20) com as novas autoridades da Síria, dominadas por islamistas radicais, com o objetivo de estimular a reunificação do país após mais de 13 anos de guerra civil.
A ofensiva rebelde que derrubou o presidente Bashar al-Assad em 8 de dezembro acabou com mais de meio século de domínio da família Assad e de repressão.
Agora, Abu Mohamad al Jolani, líder do grupo radical sunita Hayat Tahrir al-Sham (HTS), comanda a coalizão que tomou o poder na Síria.
O passado jihadista do HTS, considerado uma organização “terrorista” pelos Estados Unidos, gera preocupação na comunidade internacional, que teme pelo respeito aos direitos humanos, a situação das minorias em um país profundamente dividido e pelo futuro das regiões curdas semiautônomas do norte.
Os enviados americanos, a primeira missão diplomática enviada pelos Estados Unidos a Damasco desde o início da guerra civil em 2011, compareceram nesta sexta-feira à sede do governo interino de Al Jolani.
Eles também têm reuniões programadas com representantes da sociedade civil para discutir “sua visão futura para o país e como os Estados Unidos podem ajudá-los”, segundo o Departamento de Estado. AFP