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Desabastecimento atrasa vacinação

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Foto: Isadora Crivelli – Cadeiras vazias do Palácio da Saúde refletem a falta de vacinas para crianças de 2 meses a 4 anos

A região de Presidente Prudente enfrenta há alguns meses a falta de vacinas pentavalente e DTP (tríplice bacteriana), aplicadas em crianças entre dois meses e quatro anos e que imuniza contra doenças como influenza, hepatite B, difteria, tétano e coqueluche.

A principal cidade da região sofre com o problema. No Palácio da Saúde, um dos principais centros de vacinação de Prudente, os pais, já informados da falta, raramente vão em busca das vacinas, antes disso, ligam para saber se lotes já foram entregues. As enfermeiras afirmam que já possuem grandes filas de espera.

O secretário de Saúde de Presidente Prudente, Valmir da Silva Pinto, afirma que o Ministério da Saúde, órgão do governo federal responsável pela distribuição das vacinas, informou à Prefeitura que houve problema em determinado lote, o que tornou a distribuição inviável, algo que trouxe reflexos em nível nacional.

Valmir afirma que a única opção é esperar que a pasta federal envie as vacinas à Secretaria Estadual de Saúde, e esta, por sua vez, distribua aos municípios paulistas, tendo em vista que a Prefeitura comprar por conta própria implicaria em dois problemas: o dos custos, pois a secretaria, segundo Valmir, não tem como arcar; e a viabilidade técnica, já que a saúde municipal não dispõe de profissionais que atestem a qualidade de determinadas marcas que circulam no mercado. Aos que têm condições financeiras, resta, por enquanto, a opção de adquirir a pentavalente e a DTP no meio privado.

O Imparcial
16:00:03

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