O futebol feminino viveu no ano de 2019 um momento histórico. A Copa do Mundo, disputada na França, entre junho e julho, foi um sucesso. A competição bateu recorde de audiência: de acordo com um relatório da Fifa, foram 1,12 bilhão de espectadores ao redor do mundo – somando público de TV e de internet – o que representa um aumento de 30% se comparado à edição média registrada no Mundial de 2015, no Canadá.
O confronto final, entre Estados Unidos e Holanda, realizado em Lyon, foi o mais visto entre todas as decisões do Mundial até hoje: cerca de 82,2 milhões de pessoas acompanharam o jogo ao vivo, número 56% maior que no mundial de 2015. Na final inédita, os Estados Unidos conquistaram o bicampeonato consecutivo ao vencer a seleção holandesa por 2 a 0, passando a somar quatro títulos mundiais.
A seleção norte-americana, liderada pela capitã Megan Rapinoe – eleita a melhor jogadora da competição – conquistou o quarto título mundial de forma invicta. Logo na estreia, a equipe feminina dos Estados Unidos aplicou uma goleada histórica sobre a seleção da Tailândia: placar de 13 a 0, sendo que cinco gols foram de autoria da atacante Alex Morgan. As adversárias holandesas, atuais campeãs europeias, também fizeram uma campanha brilhante para chegar à final: venceram todas as partidas, inclusive na fase de grupos. Mas caíram diante da experiência e evolução técnica das norte-americanas, comandadas pela treinadora Jill Ellis.
Mas o jogo que mais atraiu a atenção do mundo foi o da seleção brasileira contra a equipe da França, pelas oitavas de final. A partida bateu recorde de audiência: 59 milhões de telespectadores de todo o planeta, sendo que 35 milhões deles acompanharam o duelo no território nacional. Em campo, a equipe brasileira, comandada pelo técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, mostrou garra e fez um duelo equilibrado contra o time francês. Mas, apesar da torcida e da garra em campo, o Brasil se despediu do Mundial após perder por 2 a 1 na prorrogação.
Agência Brasil
11:10:03