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A discussão sobre o burnout e seus efeitos é comum para quem ocupa altos cargos no mundo corporativo, ou já tem um perfil workaholic. Exaustão emocional, “apagões” de memórias e dificuldades de concentração são alguns sintomas clássicos, que podem evoluir para o colapso. Mas, agora, um novo diagnóstico, feito a partir dos estudos do psiquiatra Timo Schiele e do psicoterapeuta Bert te Wildt, ambos alemães, iniciado em 2021, vem ganhando a cena: o burnon.
De acordo com especialistas, a síndrome, “prima” do burnout — este, já reconhecido há dois anos como uma doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) —, é um aviso de que algo vai mal. E pode, futuramente, gerar consequências graves. “Eles estão conectados, mas a diferença é a fase de esgotamento que a gente se encontra”, explica a neurocientista pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Caroline Garrafa. “O cérebro fica em constante estado de alerta, e o cortisol, hormônio do estresse, está em altos níveis no organismo. A pessoa ainda é funcional, atua no piloto automático e apresenta hiperprodutividade, sem perceber que extrapolou limites.” O Globo