Uma nova área da ciência médica surgiu e tem se desenvolvido nos últimos anos, com os métodos de aplicação de anticorpos demonstrando potencial em diversos ramos da ciência. Em um primeiro momento, as proteínas foram utilizadas em tratamentos médicos e preventivos, como testes patológicos e etapas do tratamento do câncer. Atualmente, o foco de estudo dos especialistas é como utilizar as partículas em métodos que retardem o envelhecimento.
O alvo das análises é diminuir os efeitos do desgaste natural, na tentativa de evitar doenças, fragilidade óssea e fatores estéticos, e assim manter o corpo humano saudável por mais tempo.
Durante a última década, dois artigos principais revelaram os modos de atuação dos anticorpos no processo de envelhecimento. Em 2021, o primeiro grupo de pesquisa conduziu testes em camundongos, descobrindo que com a injeção eles vivem vidas mais longas e saudáveis. Agora, em 2024, uma nova equipe relatou que a presença das células em partículas defeituosas da medula óssea melhoram a resposta a uma vacina contra o vírus ‘Friend’ em camundongos de meia-idade.
Por enquanto, nenhum dos estudos foi testado em pele humana, mas os resultados em animais abrem portas para a possibilidade do uso dos anticorpos. A principal meta dos cientistas é descobrir como as células envelhecidas da medula podem ser rejuvenescidas, para que as novas fórmulas ajudem a reduzir os riscos de câncer no sangue e doenças cardíacas. Planeta