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Com estratégias opostas, Nunes evita Bolsonaro, enquanto Boulos aumenta a participação de Lula no sprint final

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Com estratégias opostas, Nunes evita Bolsonaro, enquanto Boulos aumenta a participação de Lula no sprint final 
Boulos e Nunes – Crédito: Montagem: Bernardo Guerreiro (PSOL)/Edson Lopes Jr. (Prefeitura de SP)

Precisando de votos para fazer frente a Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno da corrida pela Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) deixa a campanha na capital paulista nas mãos da vice, Marta Suplicy, para ir a Brasília. A viagem nada tem a ver com o expediente de deputado, mas sim com uma estratégia que pouco surtiu efeito no primeiro turno: conseguir maior participação de Lula.

Boulos irá para a Granja do Torto para gravar programas eleitorais com o petista, que pouco deu as caras no primeiro turno. Na rodada inicial, Lula tinha resistência devido ao enfrentamento com partidos que podem o apoiar nas eleições de 2026, como o PSD e o PSB, que teve Tabata Amaral na disputa pelo Edifício Matarazzo.

Sem Lula tão ativo — participou de duas propagandas eleitorais e apenas três agendas — a campanha de Boulos precisou apelar para a tentativa de atrelar a imagem do psolista à do presidente. Mesmo assim, a falta de Lula foi sentida.

O cenário, porém, pode ser revertido. Além da propaganda, Boulos pretende conversar com Lula sobre propostas e quer negociar a participação do petista em agendas de campanha. A tendência é que Lula escolha uma data, possivelmente na semana anterior à eleição, para participar de um ato. Membros da campanha querem duas agendas, mas sabem do ‘cobertor curto’, já que Lula terá agendas dos BRICS entre os dias 22 e 24 de outubro na Rússia.

Esse foco no presidente tem motivo: Lula venceu as eleições de 2022 em São Paulo e os aliados querem, a todo custo, colar a imagem do candidato à do petista. Na avaliação deles, a rejeição do petista é menor que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e isso pode colaborar para reduzir a rejeição do próprio Boulos, que se aproxima do patamar dos 50%.

Nunes quer seguir o caminho contrário. Tendo a possibilidade de ter Bolsonaro como padrinho político, o atual prefeito quer manter sua adoção pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). JVR

 

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