TRIBUNA LIVRE – Está previsto para esta quinta-feira, 1º de junho, o início da gestão compartilhada no Pronto-Socorro da Santa Casa de Presidente Venceslau.
Com novo modelo de gestão, o CIOP (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista) ficará responsável pela contratação dos médicos plantonistas, enquanto a Santa Casa se encarregará do custeio, ou seja, dos recursos aplicados nas despesas, entre as quais, compra de medicamentos e material de consumo.
Caberá à Prefeitura fazer o repasse ao CIOP para pagamento dos médicos plantonistas, assim como à Santa Casa para as despesas de custeio, a partir de planilha enviada a cada mês.
Até agora não foi divulgada nenhuma estimativa de quanto a Prefeitura terá que dispor a cada mês para manutenção do Pronto-Socorro.
Atualmente, por ser gestão plena, a Prefeitura de Venceslau repassa cerca de R$ 400 mil para manutenção do Pronto-Socorro. Os valores são corrigidos anualmente tendo por base o índice inflacionário.
Entenda o caso
Com a Constituição de 1988 e a criação do SUS (Sistema Único de Saúde), municípios e estados passaram a fazer gestão plena na saúde. Assim, na década de 90, Presidente Venceslau passou a ser gestão plena e responsável pelo atendimento de urgência e emergência no Pronto-Socorro.
Desde então, a cada ano, a administração pública municipal vinha mantendo convênio com a Santa Casa para promover a gestão do Pronto-Socorro, estabelecendo, em comum acordo, valores mensais para sua manutenção.
No entanto, em setembro último, após críticas frequentes da população sobre o atendimento, a direção da Santa Casa optou em declinar a gestão do PS, enviando ofício à Prefeitura sobre sua decisão.
A Prefeitura, então, iniciou tratativas com o CIOP para fazer a gestão do Pronto-Socorro e, ao mesmo tempo, tratou de valor de aluguel a ser cobrado pela Santa Casa para utilização das instalações e equipamentos.
Em março, após acordo entre a Santa Casa e a Secretaria Municipal de Saúde, optou-se em fazer a gestão compartilhada, com início a partir de 1º de junho.
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