Cientistas de instituições como MIT, Northeastern University, Harvard Medical School e USC desenvolveram uma pílula anticoncepcional de dose mensal, publicada no Science Translational Medicine. O novo método utiliza uma cápsula gelatinosa que libera um polímero em formato de estrela dentro do estômago, o qual adere à parede estomacal e libera hormônios de forma prolongada, evitando a gravidez.
Nos testes com porcas, a pílula mensal mostrou liberação hormonal mais lenta e duradoura do que a pílula diária, mantendo níveis hormonais efetivos por até 29 dias após a ingestão. A pílula mensal visa solucionar o problema da eficácia reduzida quando mulheres esquecem doses diárias, além de abrir possibilidades para usos em tratamentos de HIV e Alzheimer. Mais estudos são necessários para ajustar doses e garantir segurança para humanos.