
O Chile anunciou nesta quinta-feira (1º) que reforçará sua fronteira norte e buscará colaborações com outros países para enfrentar a esperada nova onda migratória da Venezuela após a reeleição do presidente Nicolás Maduro, denunciada como fraude pela oposição.
“Há uma preocupação de que isso possa se intensificar, portanto, certamente temos que nos preparar”, declarou a jornalistas a ministra do Interior, Carolina Tohá.
O novo fluxo de migrantes “não é algo que vai acontecer nas próximas horas, mas pode acontecer nas próximas semanas e meses, por isso, temos que nos preparar e não nos preparar sozinhos, mas sim coordenarmos com outros países”, acrescentou.
O Chile tem, no norte, quase 1.000 km de fronteira, que divide com o Peru e a Bolívia. Em fevereiro de 2023, o país mobilizou militares na área na tentativa de controlar a entrada de migrantes por passagens irregulares. AFP