O Chelsea anunciou neste sábado (28) a assinatura do acordo final para a venda do clube para um consórcio formado pelo empresário americano Todd Boehly e pela empresa de private equity Clearlake Capital.
De acordo com o comunicado, a transação “será concluída na segunda-feira [30]”, marcando o fim da vitoriosa era Roman Abramovich, oligarca russo forçado a vender o clube devido às sanções ocidentais contra regime de Vladimir Putin por conta da guerra na Ucrânia.
A operação é estimada em 4,25 bilhões de libras, o equivalente hoje a R$ 25 bilhões. Boehly é coproprietário do time de beisebol Los Angeles Dodgers e vai assumir um dos clubes mais vitoriosos do mundo neste século.
Sob o comando de Abramovich, os Blues conquistaram dois títulos na Liga dos Campeões, dois na Liga Europa, um na Supercopa da Uefa, cinco na Premier League, cinco na Copa da Inglaterra, três na Copa da Liga Inglesa e um no Mundial de Clubes.
“Desde que cheguei ao Chelsea, quase 20 anos atrás, testemunhei em primeira mão o que esse clube pode conquistar. Minha meta tem sido garantir que o próximo dono tenha uma mentalidade que permita o sucesso para as equipes masculina e feminina”, afirmou Abramovich em um comunicado divulgado neste sábado.
“Estou feliz que essa busca tenha chegado a uma conclusão bem-sucedida. Ao passar o Chelsea para seus novos proprietários, gostaria de desejar a eles sucesso dentro e fora dos gramados”, acrescentou o oligarca, sancionado pelo Reino Unido por fazer parte da elite econômica que dá sustentação ao regime Putin.
Abramovich, no entanto, sempre negou sua proximidade com o Kremlin e chegou a participar de tentativas de mediação entre Kiev e Moscou. (ANSA).
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