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Censo 2022: violência faz IBGE buscar apoio da PF para coletar dados na Amazônia

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Por causa dos problemas de segurança pública, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) buscou apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para preparar a operação de coleta do Censo Demográfico 2022 na região da Amazônia, segundo Eduardo Rios Neto, presidente do órgão censitário.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgados nessa terça-feira, 28, revelam que, das 30 cidades que registraram média móvel superior a 100 homicídios para cada 100 mil habitantes entre 2019 e 2021, 13 ficam na área da Amazônia Legal.

Mais de 200 mil trabalhadores recrutados pelo IBGE devem ir a campo a partir de 1º de agosto para coletar as informações de todos os cerca de 76 milhões de lares brasileiros. Rios Neto afirmou que esteve recentemente em Manaus e Parintins, no Amazonas, como parte de uma jornada de visitas a agências do instituto em diferentes Estados brasileiros. O presidente do órgão já percorreu quase todas as Unidades da Federação num esforço de mobilização para os preparativos da coleta do Censo Demográfico.

“Vários dos oito Estados que faltam (visitar) são na região Norte, porque eu considerava que, embora populacionalmente fossem menores, operacionalmente vai ser uma região mais complexa”, afirmou Rios Neto em seminário sobre o Censo Demográfico na terça-feira. “E um dos problemas é a bandidagem. Fiz um trabalho grande com a Polícia Federal, com a Polícia Rodoviária Federal, um trabalho grande em Brasília preparando para essa operação.”

A segurança também é uma preocupação na operação censitária em outras áreas urbanas do País. O IBGE informou que realizou reuniões prévias com representantes de associações de moradores, organizações não governamentais e outras instituições e membros da sociedade civil para apresentar a comunidades e representantes informações sobre o levantamento censitário.

O órgão mapeou 32.069 setores censitários a serem percorridos pelos recenseadores em 11.403 aglomerados subnormais, que incluem favelas, ocupações, palafitas e loteamentos irregulares, por exemplo, espalhados por 666 municípios brasileiros.

IstoÉ
11:40:03

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