A Fifa iniciou o processo de escolha das cidades e estádios que vão receber jogos da Copa do Mundo feminina, marcada para 2027, no Brasil. Em evento virtual com a entidade máxima do futebol mundial, a CBF incluiu duas novas candidatas na disputa: Belém e Natal. Com o acréscimo, a lista conta agora com 12 arenas na briga.
Os estádios que entraram na disputa são o Mangueirão, em Belém, e a Arena das Dunas, em Natal. Antes já estavam na briga: Mineirão (Belo Horizonte), Mané Garrincha (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena Castelão (Fortaleza), Arena da Amazônia (Manaus), Beira-Rio (Porto Alegre), Arena de Pernambuco (Recife), Maracanã (Rio de Janeiro), Arena Fonte Nova (Salvador) e Neo Química Arena (São Paulo).
O anúncio das sedes está programado para 2025, ainda sem data específica. O processo de escolha começa, na prática, nos próximos meses. Entre os dias 25 deste mês e 11 de outubro, um grupo de especialistas da Fifa fará visitas de inspeção a cada um dos estádios e cidades candidatas a receber os jogos.
Na sequência, haverá outra inspeção, voltada para centros de treinamentos e hotéis das equipes, em novembro. As séries de visitas e inspeções vão dar origem a um relatório final a ser produzido pela equipe da Fifa no fim do ano.
“Realizaremos um processo claro e transparente para escolher os estádios e cidades-sede deste torneio, como uma continuidade da candidatura”, disse a diretora executiva de Futebol Feminino da Fifa, Sarai Bareman. “A equipe da Fifa analisará os principais critérios descritos no contrato de organização, em conjunto com a documentação fornecida pelas 12 cidades candidatas a sede e as conclusões das visitas de inspeção. Nosso objetivo é escolher os estádios e cidades-sede mais adequados, equilibrando aspectos técnicos e financeiros com os objetivos de desenvolvimento do futebol feminino.”
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues voltou a exaltar a oportunidade criada pela Copa do Mundo para o futebol feminino. “A Copa será um momento histórico não só para o Brasil, mas para toda a América do Sul, e levará o futebol feminino de seleções ao mais alto nível”, comentou o presidente. “Esse evento também é a melhor plataforma para promover transformações sociais no Brasil, deixando um legado duradouro e consistente para as mulheres e meninas da nossa sociedade.” EC