O Brasil terá o maior número de representantes da história no conclave que decidirá o sucessor do Papa Francisco, morto na última segunda-feira, 21. Ao todo, sete cardeais brasileiro terão direito a voto, dos oito existentes no Brasil.
A última vez que o país teve mais de cinco representantes foi nos dois conclaves de 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II. Na época, o Brasil contou com seis cardeais votantes.
O número vem na esteira do recorde de cardeais votantes para um conclave na história. Mesmo com o limite de 120 participantes, 135 cardeais estão aptos a votar. Cerca de 80% desse total foram indicados por Francisco.
Dos oito cardeais brasileiros, cinco foram indicados por Francisco (veja a lista abaixo). Outros dois, os arcebispos Dom Odilo Scherer e Dom João Braz de Aviz, participarão de seus segundo conclave. Eles estiveram presentes na escolha de Francisco, em 2013, após serem elevados a cardeais pelo então papa Bento XVI.
O primeiro chegou a ser cotado como pontífice na disputa com Francisco, mas deixou a disputa após receber apenas quatro votos. Scherer foi o único brasileiro a disputar o favoritismo para a cadeira mais alta da Igreja Católica.
O único cardeal brasileiro que não terá direito a voto é o arcebispo emérito de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos. Ele ultrapassou o limite da idade com direito a voto – de 80 anos – imposto pelo Vaticano. IE