O número de brasileiros adultos com IMC (Índice de Massa Corporal) elevado pode atingir 119 milhões até 2030, segundo projeções publicadas pela Federação Mundial da Obesidade. O estudo indica que 68% da população adulta no Brasil poderá apresentar IMC acima de 25 kg/m² – considerado sobrepeso –, e uma parcela significativa superará os 30 kg/m², faixa que caracteriza a obesidade.
De acordo com os dados, a quantidade de homens com IMC alto pode subir de 38,5 milhões em 2015 para 55,8 milhões em 2030. Entre as mulheres, o crescimento projetado é de 41,4 milhões para 63,3 milhões no mesmo período. O estudo não traz projeções para um cenário em que políticas públicas efetivas sejam implementadas.
O estudo reforça a obesidade como um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, derrames e alguns tipos de câncer.
Em 2021, o Brasil registrou 60.913 mortes prematuras atribuídas a essas condições relacionadas ao IMC elevado. Globalmente, mais de 1 bilhão de pessoas vivem com obesidade, número que pode ultrapassar 1,5 bilhão em cinco anos caso medidas preventivas não sejam adotadas. R7