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Bolsonaro, Braga Netto e outros ex-ministros são indiciados pela PF em inquérito sobre tentativa de golpe

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Bolsonaro, Braga Netto e outros ex-ministros são indiciados pela PF em inquérito sobre tentativa de golpe
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, durante cerimônia no Palácio do Planalto: implicados na trama golpista. Imagem: Redes sociais

Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 21, pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa no relatório final das investigações da corporação sobre uma trama golpista ocorrida após as eleições de 2022, que inclui as operações Tempus Veritatis e Contragolpe.

Os ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outras 33 pessoas também foram indiciadas no inquérito.

Conforme adiantou o site IstoÉ, a Polícia Federal colocou Bolsonaro no centro da trama golpista. Por meio de mensagens obtidas durante a investigação, os policiais acreditam na digital do ex-presidente no plano de golpe de Estado, além de ter conhecimento do plano de tentativa de assassinato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e de Moraes.

Os indícios
Os policiais apuraram que o ex-presidente recebeu, analisou e editou a chamada “minuta golpista”, documento elaborado por pessoas próximas ao político para dar suposto embasamento jurídico à trama, e que o “Punhal Verde Amarelo”, plano para executar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi impresso no Palácio do Planalto em encontro com sua presença.

O indiciamento
Essa formalização ocorre quando o inquérito conclui haver indícios de que o investigado cometeu ao menos um crime, com base em evidências coletadas pelos policiais. Além deste caso, o ex-presidente havia sido indiciado nas investigações das joias sauditas e das fraudes em cartões de vacina.

Bolsonaro não é réu. Com a conclusão do inquérito da PF, os indiciamentos são apresentados ao Ministério Público, neste caso à Procuradoria-Geral da República, que analisa os inquéritos e decide por apresentar ou não denúncias à Justiça.

Em caso positivo, as denúncias são oferecidas ao Supremo. Se o tribunal aceitá-las, os denunciados se tornam réus e o caso vira um processo criminal, ao fim do qual ocorre a condenação ou absolvição dos hoje indiciados. IstoÉ

 

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