Bataguassu se posiciona como polo estratégico na expansão bilionária da celulose em MS

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Armazamento de celulose em fábrica de Ribas do Rio Pardo. (Foto: Osmar Veiga)
Armazenamento de celulose em fábrica de Ribas do Rio Pardo. (Foto: Osmar Veiga)

Em meio a um cenário de investimentos bilionários projetados para o setor de papel e celulose em Mato Grosso do Sul, a cidade de Bataguassu emerge como um ponto focal estratégico. Um relatório recente da XP Investimentos aponta que a região Sul do município é uma das áreas mais promissoras para absorver parte significativa dos R$ 31 bilhões (US$ 5,4 bilhões) previstos para o “Vale da Celulose” nos próximos sete anos.

O otimismo em relação a Bataguassu é impulsionado por dois fatores principais destacados no relatório: a disponibilidade de terras consideradas mais acessíveis em comparação com os polos tradicionais do Leste do estado, como Três Lagoas e Água Clara (onde o hectare varia entre R$ 25 mil e R$ 30 mil), e a chegada de novos players industriais.

Nesse contexto, a Bracell ganha destaque. A empresa, uma das gigantes do setor, já está com seu processo de licenciamento para a instalação de uma fábrica de celulose em Bataguassu em andamento. A chegada da Bracell, juntamente com a recente confirmação da Arauco em Inocência, sinaliza uma diversificação geográfica da produção de celulose no estado, expandindo para além da costa Leste.

Analistas da XP preveem que as extensas áreas de pastagens atualmente existentes nas proximidades de Bataguassu e Inocência deverão passar por uma transformação significativa, convertendo-se em plantações de eucalipto para suprir a demanda das novas e futuras fábricas. Essa mudança fortalecerá o papel da região como um componente vital do crescente “Vale da Celulose” brasileiro.

Essa expansão é alimentada pela forte demanda internacional, especialmente da China, e visa dobrar a capacidade produtiva de celulose de Mato Grosso do Sul, que já é o maior exportador do Brasil. A projeção é que a área plantada com eucalipto no estado salte de 1,5 milhão de hectares em 2024 para cerca de 3 milhões até 2032, elevando a capacidade de produção de 9,2 milhões de toneladas para mais de 20,6 milhões de toneladas anuais. (Com informações Campo Grande News)

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