O Congresso da Bolívia, em meio a uma sessão pública confusa promovida por adversários políticos, aprovou nesta terça-feira (21) a renúncia de Evo Morales à Presidência, mais de dois meses após o ex-dirigente apresentar uma carta com esse pedido e partir para o exílio.
A Assembleia Legislativa, ainda controlada pelo partido Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS), votou a carta assinada por Morales em 10 de novembro.
Os parlamentares do MAS aceitaram as renúncias de Morales e do vice-presidente Alvaro García, que o acompanhou para exílio, primeiro no México e depois na Argentina, onde estão desde 12 de dezembro.
Morales, que assumiu o governo em 2006, renunciou em meio a uma forte revolta social contra o resultado das eleições gerais de 10 de outubro, nas quais foi reeleito para um quarto mandato e cujo resultado foi declarado nulo após um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) apontar irregularidades na apuração.
AFP
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