Um homem, de 30 anos, foi preso nesta terça-feira (6) por porte ilegal de duas armas de fogo no Jardim Itapura, em Presidente Prudente (SP).
A Polícia Militar recebeu uma denúncia de porte e disparos de arma envolvendo dois irmãos, donos de uma borracharia, contra um rapaz. Conforme a denúncia, a dupla estaria armada no estabelecimento, que funciona na residência deles.
Ao chegar no local, os policiais encontraram um dos suspeitos, de 30 anos, dentro de um carro. Ele teria ligado o carro e tentado sair, mas foi abordado e nada de ilícito foi encontrado durante a revista corporal.
Os policiais encontraram uma mochila no banco dianteiro do veículo com uma pistola calibre 9 milímetros, um carregador com 14 munições e 27 avulsas. O suspeito, e proprietário da borracharia, assumiu a posse da arma, mas não apresentou a documentação necessária.
No balcão do estabelecimento, os militares encontraram três cartuchos de calibre 38 deflagrados, quatro cápsulas de calibre 30 deflagradas e duas munições calibre 38 intactas. Ao todo foram apreendidas 56 munições intactas.
Ao ser questionado, o envolvido disse que as munições calibre 38 pertencem ao pai dele.
O local foi isolado e o canil foi acionado. Em meio a vistoria, o cachorro indicou a presença de outra arma dentro de um pneu que estava na parte superior da borracharia, onde foi encontrado uma pistola calibre 380, municiada com 13 cartuchos.
O homem também assumiu a posse da segunda arma, que não tinha documentação.
Ele informou que comprou as duas armas para defesa pessoal, mas não soube informar de quem adquiriu e quanto pagou. Ainda negou envolvimento com os disparos de revólver 38, mencionados na denúncia.
Em depoimento à Polícia Civil, disse que já havia sido preso por tráfico de drogas e estava saindo da borracharia para buscar a filha na escola, momento em que foi abordado pelos policiais. Sobre as munições de calibre 38, relatou que, quando era criança, o pai teve uma desavença em frente de casa e a arma foi apreendida. As munições estavam guardadas desde então. Relatou ainda que tentou explicar o fato para os militares, mas eles “acabaram juntando tudo como se tivesse a ver com as armas encontradas”. G1/Prudente