Anvisa investiga se substância ligada à morte de cães contaminou alimentos para humanos

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Anvisa mandou recolher os lotes de substâncias contaminadas
REPRODUÇÃO / FREEPIK

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) investiga se alimentos para humanos foram contaminados com a substância que pode ter causado a morte de cães pelo Brasil.

A possibilidade foi levantada após o órgão ter descoberto que a empresa Tecno Clean vendeu parte dos dois lotes de propilenoglicol contaminados para outras fábricas, além da Bassar Pet Food, responsável pela produção dos petiscos que causaram a morte dos animais.

As compradoras ainda não foram reveladas. “As ações de vigilância sanitária estão concentradas nas empresas com possível atividade na área de alimentos para consumo humano”, declarou a Anvisa.

Apesar de a investigação ainda estar em curso, o órgão federal afirma que, por ora, “não existem evidências de alimentos para consumo humano fabricados com lotes contaminados”. A agência, no entanto, vedou o uso do material contaminado e determinou o seu recolhimento.

O propilenoglicol é um solvente usado como umectante para manter a textura de alimentos embalados, como sopas, massas para bolo, pães e biscoitos. Ele evita que os produtos ressequem depois de abertos.

Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), os lotes AD5035C22 e AD4055C21, vendidos pela Tecno Clean, de Contagem, na Grande BH, estavam contaminados com monoetilenoglicol. Esse é um dos dois anticongelantes tóxicos encontrados em cervejas contaminadas da Backer e que causaram a morte de ao menos dez clientes da cervejaria mineira, em 2020. A substância provoca problemas renais e motores.

R7
09:20:02

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