A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na quinta-feira 23 a interdição e o recolhimento de lotes do medicamento losartana, usado no tratamento de hipertensão e insuficiência cardíaca. O princípio ativo é um dos mais utilizados contra estas doenças no Brasil.
Segundo a agência, a medida foi tomada “devido a presença da impureza ‘azido’ em concentração acima do limite de segurança aceitável”. O azido é uma substância que pode surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico e pode ser responsável por mutações em moléculas.
Apesar disso, os pacientes que utilizam o medicamento não devem interromper o tratamento, informou a Anvisa, que classificou a medida como preventiva. “Deixar de tomar o medicamento pode trazer mais riscos para a saúde do paciente”, afirmou o órgão.
Mesmo que o medicamento seja de um dos lotes afetados, a agência recomenda a continuidade do tratamento e a comunicação com o médico responsável pela orientação e indicação do losartana.
A Anvisa disponibilizou uma lista com as farmacêuticas e os respectivos lotes do princípio ativo que devem ser recolhidos. O prazo máximo para conclusão do recolhimento desses produtos é de até 120 dias.
Oeste
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