A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta quarta-feira, 4, o projeto de lei que define a cobrança das alíquotas previdenciárias para os servidores estaduais. Com a votação, que teve o placar de 58 votos favoráveis e 30 contrários, os deputados estaduais encerraram a análise da reforma da previdência paulista ainda nesta quarta, 4.
O projeto aprovado cria quatro faixas de cobrança progressivas, de acordo com a faixa salarial dos funcionários públicos. Principal ponto de debate na lei, a progressividade foi assunto de intensas negociações entre governistas e deputados independentes na Casa.
O governo João Doria (PSDB) havia proposto uma cobrança única de 14% para todos os servidores, um aumento da cobrança atual de 11%. O texto aprovado, no entanto, estabelece quatro faixas de cobrança: 11% para quem ganha até um salário mínimo; 12% para quem recebe até R$ 3 mil; 14% para quem tem salários entre R$ 3 mil e o teto do Regime Geral da Previdência, que é de R$ 6,1 mil; e de 16% para todos ganham acima de R$ 6,1 mil.
O governo calcula que vai economizar o equivalente a 9,3% do valor pago à previdência estadual por ano. A estimativa é que um total de R$ 32 bilhões sejam economizados em dez anos – nesse período, o valor total gasto com seguridade social no Estado seria de ao menos R$ 343 bilhões.
IstoÉ
15:35:02
Uma resposta
Da forma que estava já em milhares de escolas do estado de São Paulo a conta estava longe de fechar por falta de professores.O único atrativo da carreira e por que não dizer missão,era se aposentar mais cedo. Mas apareceram dois gênios,o velho safado Henrique Meirelles e o ser abjeto de nome João Dória para dizer que a categoria é privilegiada como nababos.O preço a ser pago pela sociedade vai ser alto.Qual economia vai girar em um cenário já tão catastrófico apresentado nesse setor tão importante.Qual futuro? Quem vai querer ser professor?