A defesa do general Mario Fernandes — preso nesta semana acusado de participar de um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes — pediu à Corte que ele seja transferido para uma unidade militar em Brasília, onde reside.
Ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, Fernandes foi preso provisoriamente na última terça-feira (19) no Rio de Janeiro onde estava para participar de uma formatura de um filho oficial do Exército.
Desde então, o general está detido no Comando da Primeira Divisão do Exército na capital fluminense. A defesa agora quer que ele seja transferido e possa receber a visita de familiares.
Indiciado também no relatório da PF nesta quinta-feira (22), o general, segundo a investigação, daria apoio material e financeiro, além de orientar os participantes das manifestações antidemocrática em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília. O militar da reserva também teria atuado na tentativa de golpe de Estado e assassinato de autoridades. CNN