O advogado Marcelo Mendes, que defendeu o Santos no caso das confusões do clássico contra o Corinthians, na Vila Belmiro, na última quarta-feira, demonstrou estar satisfeito com a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que não interditou o estádio do Peixe.
O presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, determinou que o Santos jogue sem torcida, até como visitante, por 30 dias até que o caso seja julgado pela corte. Se o caso for ao plenário antes dos 30 dias, a punição pode mudar de acordo com a quantidade de partidas que o STJD decidir proibir a torcida do Santos de frequentar os jogos.
– O pedido até seria analisado de interdição da Vila Belmiro, mas assim não foi. Foi feito apenas sem a presença de torcedor. Inclusive, para o futebol feminino que terá uma partida. É extensivo ao futebol feminino. Porque não podemos correr risco. O futebol brasileiro não pode correr risco de uma manifestação tão ruim quanto essa como a de ontem. Existem outras formas democráticas e sociais de se manifestarem. Todos podem se manifestar nas formas adequadas, legais, democráticas e socialmente aceitas – disse José Perdiz de Jesus.
Após a decisão do presidente do STJD, Marcelo Mendes disse que aplaudia a sentença e revelou um temor da direção do Santos que a interdição pudesse incentivar que torcedores fossem atrás do elenco em outros lugares que o clube fosse jogar. Ele também citou o “momento político conturbado” do Peixe.
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