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Acusado de matar professora carbonizada em carro teria se mudado a Regente Feijó para ‘cuidar da mãe’, relatam parentes

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Professora foi encontrada carbonizada no porta-malas de carro, em Regente Feijó (SP), no último dia 28 de março — Foto: Leonardo Bosisio/g1
Professora foi encontrada carbonizada no porta-malas de carro, em Regente Feijó (SP), no último dia 28 de março — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Familiares de Carlos de Souza, de 62 anos, acusado de matar a professora Eliana Pereira Neves, no último dia 28 de março, afirmaram ao g1 que o investigado teria se mudado para Regente Feijó (SP) para “cuidar da mãe”.

A docente, de 52 anos, foi encontrada carbonizada dentro de seu próprio carro em meio a uma plantação de soja, no bairro rural regentense de São Sebastião, conhecido popularmente como “Pito Aceso”.

O investigado estava na cidade havia cerca de 20 dias e, segundo a família, teria se mudado de São Paulo (SP) para o interior paulista, a mais de 540km de distância, a fim de cuidar da mãe, de 78 anos, que “passa por um tratamento de saúde delicado”.

Conforme os relatos, o idoso estava separado “de corpos” da esposa, que havia ficado na capital, assim como parte da família dele.

“A gente ainda não sabe exatamente o que aconteceu, estamos aguardando as respostas, mas lamentamos e sentimos muito pela dor da professora Eliana e de seus familiares. A gente sente muito por isso. É uma perda realmente horrível”, disse ao g1 um parente próximo, que pediu para não ser identificado.

De acordo com informações de familiares, a propriedade sobre o imóvel onde Carlos de Souza residia era de sua mãe. Lá, ele foi encontrado e preso por homicídio triplamente qualificado com uso de fogo, impossibilidade de resistência da vítima e feminicídio, além de ocultação de cadáver, no dia 28 de março.

Na data do crime, a mãe do acusado estava na capital, para dar continuidade ao tratamento que estava fazendo, e o acusado “teria ficado sozinho na casa”.

Em meio às investigações, a Polícia Civil também localizou na residência uma medida protetiva expedida por um juiz de São Paulo, que o proíbe de manter contato com a ex-esposa.

“O que for julgado, o que for decidido, que a justiça seja feita. Nós não estamos passando a mão na cabeça de ninguém. Se cometeu um erro, que a justiça seja feita, mas a gente tá sofrendo muito […] é sangue, dói, machuca. Mas a gente também sente e respeita muito a outra família”, relatou ao g1 o familiar.

G1/Prudente
09:55:03

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