Pesquisar
Close this search box.

Ação resgata 17 pessoas em condições análogas à escravidão em restaurantes

Início » Blog » Ação resgata 17 pessoas em condições análogas à escravidão em restaurantes

Dezessete pessoas foram resgatadas em condições análogas à escravidão em dois restaurantes de comida japonesa na zona norte de São Paulo. As informações são do colunista Leonardo Sakamoto, do UOL.

Um grupo especial de fiscalização móvel identificou as vítimas que, em sua maioria, eram da Paraíba e do Piauí, na “Operação Sushi Paulistano”, que contou com auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo, com a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Alline Pedrosa Oishi, e com agentes da Polícia Federal.

Os trabalhadores viviam em duas casas em condições extremamente degradantes, com colchões imundos e pedaços de espuma sujos usados como travesseiros.

De acordo com a fiscalização, as paredes estavam tomadas de mofos e ao lado das camas ficavam um fogão e botijão de gás. Em uma das casas, o único chuveiro estava sem funcionar.

Um dos trabalhadores revelou não tomar banho há cinco dias, o que além de afetar sua dignidade era incompatível com a higiene exigida pela vigilância sanitária em restaurantes.

Ainda segundo a reportagem, a fiscalização considerou que as empresas Sushi Tucuruvi Delivery, Hajime Sushi Bar Tucuruvi e Sushi Vila Gustavo constituíam um grupo econômico que compartilhava a mão de obra dos trabalhadores.

O gerente de um dos restaurantes disse que a empresa solucionou os problemas relacionados ao alojamento precário e pagou os direitos trabalhistas aos trabalhadores.

A fiscalização autuou o empregador e obrigou o pagamento dos direitos trabalhistas dos funcionários, que foram pagos na segunda-feira (29).

Parte deles voltou para seus estados e alguns optaram por continuar trabalhando para os patrões desde que atuem dentro da lei, os contratem legalmente e os transfiram a um hotel.

A ação de fiscalização deve permanecer aberta para que eles sejam acompanhados pelos próximos quatro meses, a fim de que estejam protegidos.

IstoÉ
11:00:02

Uma resposta

  1. Este é o neo-liberalismo à brasileira. Nova escravidão. Podre capitalismo!

Newsletter banner oficial
8e27dfd6-c6c5-4591-bf97-55f99c23835e
Agropecuária-COnfiança-1