Após mais de 80 anos de controvérsias sobre o CBD, agora parece que enfim o seu poder de cura passa a ser valorizado. Os relatos do seu uso, especialmente para adultos e idosos, têm mostrado surpreendentemente importantes benefícios de alívio das queixas – e sem trazer nenhum efeito colateral.
Quando digo surpreendentemente, é porque haviam muitas informações infundadas sobre seus benefícios para a saúde.
Agora a tendência é as pessoas se tornarem livres para desfrutar do poder do CBD, pois já se entende que os produtos de canabidiol (CBD), provenientes do cânhamo, têm uma grande diferença em relação aos feitos de maconha.
Na verdade, acreditava-se erroneamente que o cânhamo e a maconha eram a mesma planta, mas elas são plantas diferentes. Ambas são consideradas cannabis sativa por gênero e espécie, mas nada mais.
E qual é o motivo disso?
O motivo dessa eficiência toda é pelo fato do CBD interagir com o sistema mais importante dentro dos nossos corpos, o sistema endocanabinoide.
É como se ele tivesse sido projetado para trabalhar com as moléculas do cânhamo (CBD). Já temos mais de 12 mil estudos revisados que confirmam seus benefícios. O sistema endocanabinóide desempenha um papel importante no metabolismo do açúcar.
Com o envelhecimento, fazendo uso de uma alimentação rica em alimentos refinados, industrializados, açúcar e frutose em excesso, além da excessiva exposição a tóxicos, fica cada vez mais difícil para esse sistema metabolizar a glicose. Como consequência haverá aumento de açúcar no sangue, ganho de peso e o diabetes.
Como o cânhamo (CBD) ajuda no diabetes
1 – Veja o que os estudos mostram Segundo estudo recente, de 5 anos de duração e realizado por pesquisadores da Ivy League University e do Beth Israel Deaconess Medical Center, comparou-se um grupo de usuários de cânhamo com um grupo controle e se observou:
- Maior controle de glicemia
- Redução em 16% do nível de insulina
- Melhora em 18% o metabolismo da insulina
- Menor circunferência abdominal
- Melhores níveis de HDL
2 – De acordo com publicação do British Medical Journal, comparando-se grupo consumidor do cânhamo com grupo controle, houve uma redução em 100% dos marcadores de inflamação (Proteína C Reativa).
3 – Em um estudo avaliando 10.896 adultos, pesquisadores da Universidade da Califórnia observaram que os usuários de cânhamo tinham até 330% mais chances de ter um nível de açúcar no sangue mais saudável do que o grupo não-cânhamo.
4 – Pesquisadores da Universidade de Oxford usaram cânhamo em 125 pacientes com açúcar no sangue e observou-se uma melhora função das células beta pancreáticas, que são essenciais para a produção saudável de insulina.
Portanto, o cânhamo (CBD) é uma nova luz na prevenção e tratamento do diabetes. Porém, apesar da quantidade de estudos que comprovam isso, precisamos aguardar liberação da ANVISA para uso, como já está ocorrendo em outros países. Não se aventure a se automedicar, converse com o seu médico.
Dr. Rondó
14:00:03