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Hospital Regional de Prudente se torna o único 100% SUS do país com selo de qualidade

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O dia 17 de maio de 2019 ficará marcado para sempre na história do Hospital Regional de Presidente Prudente “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”. Nesta sexta-feira, a unidade se tornou o único hospital do Brasil com atendimento feito 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a possuir o Selo de Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH). A certificação faz parte de um programa da Associação Paulista de Medicina (APM), que visa estabelecer critérios e rotinas de trabalho que ofereçam um atendimento de qualidade ao paciente.

Uma avaliação feita no dia 28 de março conferiu ao Hospital Regional a nota de 79,96 de um total de 100 pontos, habilitando a unidade a receber a certificação. Durante oito anos, o HR foi se adequando ao roteiro de exigências feitas pelo programa, que possui 389 apontamentos para que um hospital seja considerado referência em qualidade no atendimento.

Frei Francisco Belotti, presidente-nato e fundador da Associação Lar São Francisco de Assis (ALSF), gestora do HR desde 2009, receber esse prêmio é saborear o fruto de uma semente plantada e, com isso, oferecer aos pacientes o que eles merecem. “Temos essa missão de atender a todos com dignidade e amor. Exercer nossos atendimentos num equilíbrio entre a ciência e a fé, para atender cada vez mais e melhor”, afirma o frade.

Para o diretor administrativo do Hospital Regional, Frei Tarcísio Marchini, essa conquista é fruto de um trabalho desenvolvido por todos os colaboradores da unidade, que cumpriram gradualmente um rigoroso processo de melhorias.

“Não é algo novo. Nós implantamos essa cultura de qualidade, para que o atendimento seja realizado de maneira segura, eficaz e eficiente, oferecendo aos nossos pacientes o que há de melhor. Mais do que o selo, nós comemoramos o fato de estabelecer essa rotina de trabalhos que ofereça um atendimento humano e justo à nossa população”, afirma o frade.

Caminhada para o selo

Desde 1999, o então HU aderiu ao programa para implantar um modelo de gestão para a qualidade hospitalar, porém, o processo se iniciou efetivamente somente em 2012, quando a instituição fundou seu Serviço Integrado de Qualidade em Saúde (SIQS). O setor tem, desde então, a responsabilidade de organizar dentro do hospital as adequações necessárias exigidas pelo programa.

A enfermeira Isabella Pantaroto está no SIQS desde o começo dos trabalhos e pontuou que esse modelo de qualidade reflete diretamente num melhor atendimento ao paciente. “Essa metodologia do CQH nos proporcionou reflexões diárias dos nossos processos de trabalho em todos os setores do hospital. Foi preciso se envolver, acreditar e perseverar. Essa conquista é consequência de muito trabalho em equipe e a certificação de uma assistência de qualidade aos pacientes.”, fala Isabella.

Durante esses anos, com base nas oportunidades de melhorias e autoavaliações internas, inúmeros processos de trabalho foram sendo desenvolvidos e adequados para estar em conformidade com o roteiro de visitas do programa.

Em outubro do ano passado, o CQH foi chamado para avaliar o hospital, onde os avaliadores verificaram todos os 389 itens e apresentaram oportunidades de melhoria. Uma revisita, feita no dia 28 de março, conferiu a certificação ao Hospital Regional de Presidente Prudente.

Está previsto que o comitê de avaliação do programa volte à unidade em abril de 2021, para atestar se o hospital mantém os itens em conformidade e se alcançou as melhorias exigidas para manter o Selo.

O que é o CQH?

Criado há mais de 20 anos, inspirado nos trabalhos da Comissão Conjunta de Acreditação de Organizações de Saúde (CCAOS), dos EUA, o programa CQH é mantido pela Associação Paulista de Medicina (APM) e visa estabelecer protocolos e critérios de qualidade para as instituições de saúde, visando garantir uma assistência mais segura e eficiente à população.

Atualmente, 10 hospitais possuem o Selo no Brasil e muitas outras instituições estão pleiteando essa certificação, a maioria do Estado de São Paulo. Todas aderem ao programa voluntariamente e precisam se adequar a um roteiro de exigências, sendo que 38 delas são de caráter obrigatório.

Gazeta Ribeirinha
10:20:03

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