O dólar desacelera a alta frente o real em meio a ofertas de tesourarias e exportadores, após ter iniciado a sessão no patamar de R$ 4,00 nos mercados à vista e futuro – pelo segundo dia seguido. A paralisação nacional do setor de educação nesta quarta-feira (15) e o depoimento do ministro da pasta, Abraham Weintraub, no plenário da Câmara à tarde podem ofuscar as discussões sobre a reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara (14h30).
Os ajustes iniciais precificam persistente cautela com as tensões sino-americanas e desconforto com o ambiente interno. Operadores afirmam que o governo Bolsonaro continua com uma articulação política muito fraca no Congresso. Além disso, devem monitorar durante o dia a temperatura dos protestos em todo o País com adesão de pais, estudantes e professores contra os cortes de 30% nos orçamentos das universidades federais e educação básica.
O fraco IBC-Br também reforça o pessimismo do mercado com o PIB do primeiro trimestre, que será divulgado dia 30 de maio, mas fica em segundo plano.
Estadão Conteúdo
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