A palavra da moda neste momento é probiótico, e suas consequências no intestino. Trata-se das bactérias “boas” que equilibram a sua ecologia intestinal, protegendo-a contra uma gama enorme de doenças desde as autoimunes até o câncer. Mas em relação aos prebióticos, você quase não ouve falar.
Se quiser manter as bactérias no seu trato digestivo saudáveis, felizes e abundantes na sua defesa, você precisa alimentá-las. É aí que entram os prebióticos.
São certos tipos de fibra que você não pode digerir… Mas que as bactérias conseguem.
No passado, a nossa alimentação era mais rica em fibras, o que nos ajudava a manter o adequado equilíbrio de ecologia intestinal. Mas hoje, com a dieta moderna rica em carboidratos refinados e açúcares, precisamos suplementar tanto os prebióticos como os probióticos.
Agora veja o que os prebióticos podem fazer por você:
1. Promove mais acidez no seu pH intestinal, tornando-o inadequado às bactérias ruins. Com isso, haverá melhor absorção dos nutrientes, redução de incidência de refluxos gastroesofágicos, menos risco de azia, constipação e diarreia.
2. Melhora absorção nutricional. Os prebióticos dão suporte para a melhora da ecologia intestinal, e com isso aumentam a absorção nutricional. Isso é evidenciado em diversos estudos.
3. Auxilia no emagrecimento. Pela melhora da absorção nutricional associado a redução de inflamação na mucosa gastrointestinal, acelera o trânsito intestinal e consequentemente acelera a perda de peso. Estudo em animais, aonde houve a suplementação de prebióticos por um determinado período, evidenciou perda de peso corporal de 10% quando comparado com o grupo controle.
4. Melhora a saúde mental. Há uma maior utilização dos aminoácidos não digeridos no seu próprio metabolismo, havendo com isso limitação da produção de amoníaco, que é uma substância tóxica para o cérebro e nervos. Consequentemente, melhora distúrbios cerebrais, como depressão, ansiedade, Alzheimer e Parkinson.
5. Mantem a pressão sanguínea sob controle. Age reduzindo a proteína C-reativa, um marcador de inflamação silenciosa correlacionada com a hipertensão e doenças cardíacas, obesidade, diabetes, Alzheimer e até o câncer.
6. Redução do risco de diabetes tipo 2. Da mesma forma que os probióticos são extremamente importantes no tratamento do diabetes, os prebióticos não são diferentes. Tanto é que em um estudo aonde se usou prebióticos em diabéticos por um período de 40 dias aproximadamente, houve redução da sensibilidade à insulina em até 300%.
7. Protege contra alguns tipos de câncer. Cria ácido butírico, aqueles ácidos graxos de cadeia curta que produzem energia ao nível gástrico, sendo também eficiente contra câncer de cólon.
8. Protege contra o intestino poroso. Nesta condição, evita inflamação da mucosa do trato digestivo, o que permitiria passagem de nutrientes ou bactérias para a corrente sanguínea e poderia induzir alergias alimentares e doenças autoimunes.
9. Melhora do colesterol no sangue. A boa quantidade de prebióticos age também melhorando a metabolização e eliminação dos lipídios, com isso promovendo uma melhora nos níveis de colesterol.
10. Melhora a constipação intestinal. Por aumentarem o volume das fezes, diluem as substâncias tóxicas que possam existir no cólon e aceleram o trânsito intestinal, diminuindo o tempo de contato com a mucosa do cólon, normalizando a evacuação.
Fibras prebióticas
Na alimentação, procure combinar alimentos ricos em fibras prebióticas, que são tecnicamente fibras alimentares que contém inulina, fructooligosacarídeos e oligossacarídeos (tipos de carboidratos). Como exemplo temos maçãs, sementes de linhaça moídas e nozes.
Que tal começar agora? As fibras são uma dica simples, natural e a melhor opção para sua saúde e beleza!
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