O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool em Alagoas, Pedro Roberio de Melo Nogueira, vê os efeitos da crise do coronavírus sobre o setor como pontuais, ao considerar que, ao contrário de outros momentos problemáticos do passado, hoje os fundamentos para o combustível são positivos.
Em “live” promovida pela União Nacional da Bioenergia (Udop), ele ressaltou que justamente pelo cenário não ser exclusivo ao setor, a perspectiva para o longo prazo se mantém positiva, levando em consideração o bom volume de cana projetado para a próxima safra, além da implementação do programa Renovabio pelo governo. Ele diz que a crise atingiu fortemente a demanda pela quarentena “compulsória” devido a um problema sanitário. “Não tem mercado”, disse.
As disputas dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleos e aliados (Opep+), que derrubaram os preços de petróleo no mercado internacional desde o início de março, não devem durar muito tempo, avalia Nogueira. Segundo ele, é uma questão de tempo até que os países produtores cheguem a um consenso que possa equilibrar o setor do combustível, que enfrenta uma forte retração na demanda.
Estadão Conteúdo
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