As lembranças do título conquistado há 13 anos no Orlando Scarpelli de nada valem para os desafios atuais do Fluminense. O tricolor deixou o estádio do Figueirense com uma derrota magra, mas incômoda no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
O placar de 1 a 0 a favor dos catarinenses foi construído graças ao gol do zagueiro Alemão e obriga o Flu a vencer por, no mínimo, dois gols de diferença no Maracanã para se classificar sem depender dos pênaltis. O reencontro no Rio será na próxima quinta-feira, às 21h30. Gol fora de casa não é critério de desempate.
Mais do que o resultado ruim, chamou a atenção a discrepância da atuação do Fluminense em relação ao Carioca. Se no estadual o time de Odair Hellmann lidera a classificação geral e veio de uma sequência de duas vitórias nas quais marcou nove gols ao todo, o que se viu em Florianópolis foi o oposto disso.
O Flu teve muita dificuldade na criação. E essa falha cai na conta dos principais articuladores, como Nenê. Na frente, Marcos Paulo não funcionou, Evanilson se atrapalhou demais. Wellington Silva não achou espaço.
Faltou um suporte também por parte dos laterais, que geralmente funcionam como desafogo do time. Egídio, especialmente, foi muito mal. Ganhou críticas de Odair à beira do campo pedindo que entrasse no jogo. Ainda assim, Sidão foi exigido para uma defesa complicada em cabeçada de Marcos Paulo. De mão trocada.
No segundo tempo, o Figueirense se animou e imprimiu ritmo mais intenso. Muriel vinha fazendo o suficiente para o empate até a cabeçada certeira de Alemão. O defensor ganhou de Matheus Ferraz pelo alto e assegurou a vitória e a vantagem para o time da casa.
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