Sérgio Sette Câmara viveu situação incomum nos últimos dias. Além de ganhar nova chance na Fórmula 1, algo raro por si só, o brasileiro de 21 anos cresceu na categoria ao trocar a função de piloto de desenvolvimento na McLaren pela de piloto reserva da Red Bull. Ele também trabalhará para a AlphaTauri, equipe satélite do time dos energéticos. Assim, suas chances de entrar no grid da F-1 no futuro dobraram porque as duas equipes têm quatro carros no campeonato.
Aliviado e feliz, Sette Câmara não esconde a empolgação pela oportunidade. “A Red Bull tem quatro carros no grid. Além disso, a filosofia deles é de acreditar em jovens talentos”, aponta o piloto, em entrevista ao Estado. “É uma marca que não tem medo de testar coisas novas. Isso joga a favor. Uma equipe conservadora muito provavelmente não colocaria um piloto inexperiente para substituir um mais experiente.”
O brasileiro não nega que se inspira em grandes pilotos que fizeram este caminho na Red Bull até brilharem na F-1, caso do alemão Sebastian Vettel, tetracampeão, e do holandês Max Verstappen, maior estrela da nova geração. “Eu tenho uma grande admiração pelo Max pelas performances dele na F-1.”
A partir de agora, o piloto terá contato direto com Verstappen. “Conheço ele há algum tempo, é gente finíssima, super próximo. Não tem frescura, não é estrelinha. Mas nunca corri contra ele”, disse o brasileiro.
Estadão Conteúdo
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