Opinião
Num país democrático devemos respeitar todas as formas de expressão e, às vezes, até de comportamento. Por isso acho normal políticos e cidadãos terem suas ideias, desejos e lutarem por elas. Em alguns casos, porém, como em questões públicas, é necessário pensar muito nos prós e contras para que não cometamos erros que subtraiam direitos da sociedade e até promovam o retrocesso.
Toco neste assunto devido a entrada, na Câmara Municipal, de Projetos de Lei com o objetivo de derrubar o número de cadeiras e ainda de baixar os vencimentos dos vereadores para um salário mínimo. Muitos julgam os vereadores como se não fossem nada. Vereador é o nosso representante legal como fiscal do governo municipal. A maioria trabalha – e muito – e merece ser bem remunerada.
Também é retrocesso a diminuição de cadeiras. Notem que, diante do desejo insaciável de combater gastos públicos, muitos acham que isso seria uma solução. Errado. Se tal proposta for adiante, vai derrubar a representatividade do povo no legislativo e aumentar a força do prefeito. Com 13 vereadores é mais difícil o executivo criar um grupo só da situação. Com nove, facilmente terá a Câmara na mão. Analise também que este corte vai dificultar o surgimento de novos líderes políticos, diminuindo as chances dos jovens e dos mais pobres chegarem a um cargo de vereança.
Preste atenção em outro detalhe: será que quem está por trás disso tudo, tem mesmo interesse em diminuir gastos, ou quer mostrar força política, descarregar o ego perdedor ou simplesmente tem o desejo de apenas combater as pessoas que estão no poder? Pense nisso.
Se os vereadores que simpatizam com tais projetos estão mesmo desejando que eles passem, poderiam criar um documento anterior à votação, doando seus salários ao município ou a entidades assistenciais. Ademais, por que isso agora, em fim de mandato? De qualquer forma, temos mais nove meses de subsídios, que resultariam no montante aproximado de R$ 36 mil por vereador. Sugiro, pois, que os defensores desses projetos trabalhem, nestes últimos nove meses de legislatura, de graça, como querem para os próximos eleitos. Doem seus subsídios. Deem exemplo.
Não podemos pensar em retrocesso. Ninguém faz serviço profissional e bom de graça. Assim também são os políticos. Eles precisam ganhar bem para se mover, fiscalizar com propriedade, criar projetos de valor e, principalmente , para não se corromperem. Retrocesso, não.
18:02:15
Respostas de 5
Que blá blá blá.E dizer que vereador trabalha muito.Se for ver quem trabalha muito msm os professores teriam que ganhar3 vezes o que um vereador ganha….e não ganham.Uma vezinha por semana pra dar nome em ruas,moções de repúdio,notas de pesar…Ora,conta outra. Se diminuindo o número faltar representatividade e surgimento de novas lideranças que se faça valer a participação popular como balisa,o que é ótimo,uma inovação.E quem não quiser não se candidata.Certo assim?
Todos tem seus empregos. Vereador é por dinheiro. Politico no Brasil virou profissão. Nenhum tem vontade de ajudar a cidade. Duvido se fosse voluntariados não teria nenhum. Um salário mínimo tá ótimo.
Sou a favor sim da redução de números de Vereadores aqui de Presidente Venceslau para Nove , e redução dos valores de Salários dos mesmos , muito blá blá blá Toninho , simples coloca em votação Senhor Presidente da Câmara
E quem não aceitar é simples…não se candidata mais
Se for para ter vereadores homisossos melhor não ter e se tiver que seja só a metade assim a população perde menos já que o prejuízo e inegável com tantas negação afavor da população e sempre em favor do prefeito muitas cabeças afavor de um prefeito sem compromisso nenhum com a população